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UFF lança Arariboia Tecno: primeiro centro de inovação em Niterói


A Universidade Federal Fluminense (UFF), em parceria com a Prefeitura de Niterói (PMN) e a Fundação Euclides da Cunha (FEC), anunciou a criação do Arariboia Tecno, Centro de Inovação que será instalado no casarão do antigo Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS). O projeto integra áreas de coworking, laboratórios e estúdios voltados às áreas de Cidades Inteligentes, Economia do Mar e Economia Criativa.

“O Arariboia Tecno materializa o olhar da UFF para o futuro, como uma instituição inovadora e conectada aos grandes desafios do nosso tempo. Essa articulação com importantes parceiros estratégicos traduz nossa capacidade para dialogar e construir projetos que trazem soluções práticas às demandas da sociedade  e transformam a vida das pessoas. Estamos unindo tecnologia e ciência para fortalecer o ecossistema de inovação em Niterói e no estado do Rio, gerando desenvolvimento econômico e social. Isso mostra que, a um mês de completar 65 anos, a nossa universidade segue comprometida com um futuro mais inclusivo e sustentável”, destaca o reitor da UFF, professor Antonio Claudio Lucas da Nóbrega.

A iniciativa prevê a revitalização e adaptação do imóvel histórico, que já dispõe de uma estrutura base com estúdios e salas de projeção, para receber novos equipamentos voltados ao desenvolvimento de projetos em audiovisual, computação, games e outras áreas. Assim, o centro deve operar como polo de articulação regional, atraindo iniciativas de todo o estado para processos de incubação, aceleração e cooperação em rede.

Na avaliação da secretária de Inovação, Ciência e  Tecnologia de Niterói, Juliana Benício, “a proposta de criação de um núcleo de produção audiovisual dentro do Ecossistema do Centro de Inovação representa um passo estratégico para consolidar a cidade como referência na economia criativa e nas tecnologias digitais emergentes. Este centro não é apenas um espaço físico, mas um catalisador de inovação, criatividade e desenvolvimento tecnológico — um ativo estratégico para o futuro da inovação de Niterói”.

Em fase de elaboração, os estudos arquitetônico e executivo devem ser concluídos até o primeiro trimestre de 2026. A expectativa é de que o Arariboia Tecno aproxime, ainda mais, a universidade dos setores produtivos e da comunidade de Niterói.

“Para a Fundação Euclides da Cunha é um privilégio fazer parte de um projeto tão estratégico para Niterói. O Arariboia Tecno reafirma o papel essencial da FEC em apoiar novas possibilidades ao lado da UFF e demais parceiros, fomentando a inovação e o desenvolvimento regional. Este Centro será um catalisador de talentos, transformando conhecimento acadêmico em soluções reais para o futuro”, afirma o diretor-presidente da FEC, professor Alberto Di Sabbato.

Serão mais de mil metros quadrados de área útil, com ambientes organizados para trabalho colaborativo e para processos de incubação e aceleração de startups. Segundo o diretor da Agência de Inovação da UFF (Agir) e coordenador do projeto, professor Ricardo Leal, “essa integração entre a universidade e o setor produtivo é um dos objetivos centrais do projeto, permitindo conectar pesquisa, formação e demanda de mercado para transformar iniciativas acadêmicas em produtos e serviços”.

A professora do Departamento de Cinema e Vídeo, India Martins, destaca o potencial das ações na cadeia produtiva do audiovisual em Niterói. 

“O Centro de Inovação prevê um laboratório de tecnologia audiovisual, com estúdio de mixagem e som Dolby Atmos para finalização de conteúdos para streaming; ilha de edição presencial e remota; estúdio de filmagem com infraestrutura para a realização de filmes 360º (videomaping, filmes e animação 3D, cenários virtuais); e acervo material para direção de arte. Além da infraestrutura técnica, o novo espaço também deve apoiar a formação profissional prática, experimentação tecnológica e atividades de fomento que facilitem a transição de projetos experimentais para ofertas comerciais”.

O Arariboia Tecno recebeu aportes de R$ 4,8 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), além de contrapartidas da PMN. O projeto foi proposto pela FEC, com a coordenação UFF por meio da Agir, e conta com o apoio técnico de docentes do IACS e da Araci Incubadora de Audiovisual,  além de ter o Reserva Cultural como interveniente.


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