Breve análise do desemprego em Niterói

Hoje, indo para o trabalho, passei por diversas lojas com a placa “aluga-se”. Tais lojas já eram tradicionais de Niterói...

Hoje, indo para o trabalho, passei por diversas lojas com a placa “aluga-se”. Tais lojas já eram tradicionais de Niterói e isso me fez refletir sobre o desemprego que assola não só nossa cidade, mas o Brasil inteiro. Indignado com o que vi, decidi pesquisar mais sobre o assunto e cheguei a alguns dados interessantes.

Hoje, indo para o trabalho, passei por diversas lojas com a placa “aluga-se”. Tais lojas já eram tradicionais de Niterói e isso me fez refletir sobre o desemprego que assola não só a nossa cidade, mas o Brasil inteiro. Indignado com o que vi, decidi pesquisar mais sobre o assunto e cheguei a alguns dados interessantes.

No início de 2019 foi realizado um estudo sobre a taxa de desemprego no Estado do Rio de Janeiro e observei que, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), dos 92 municípios, Niterói ocupou o 91º lugar, ficando em penúltima posição no ranking, enquanto um município ao nosso lado, Maricá, ficou em 8º lugar. Tendo em vista que em 2016 o município possuía a segunda maior renda per capita do país, hoje Niterói sofre o mesmo mal que assola a tantos brasileiros em todo território nacional.

No setor empresarial, pude sentir significativamente toda a crise financeira nacional, a qual afetou diretamente os negócios. Desse modo, não havia saída senão diminuir o quadro de funcionários, enxugar os custos e tentar de diversas maneiras reinventar um método de fazer um bom negócio diante de toda dificuldade que o Brasil estava passando.

O setor naval perdeu cerca de 90% de 2014 até 2019. Com um total de 30.000 empregos no setor naval no passado, nos dias atuais mantém-se apenas 3.000 empregados, muitos destes não recebendo seus salários em dia, assim como um quantitativo de 18 estaleiros no total, apenas 5 estão em funcionamento.

Recentemente, em visita à Companhia de Desenvolvimento da Pesca (CODEPE), localizada no Estaleiro Brasa na Ilha da Conceição, por exemplo, pude observar de perto o modo como a indústria anda a passos lentos no local. Em 2018, foi investido em torno de 10 milhões de reais, porém, o projeto não está sendo usado, pois barcos de médio e grande porte não podem navegar no Canal de São Lourenço, pois o assoreamento do canal não permite.

Em notícias recentes, dadas pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Petróleo e Gás de Niterói, Luiz Paulino Moreira Leite, uma área total de 23.000 m2 e que será chamada de “Terminal Pesqueiro Público de Niterói”, será toda revitalizada e poderá gerar até 500 milhões de reais à cidade de Niterói anualmente.

Eu sei que a situação não está boa e pode melhorar muito, na nossa próxima conversa, darei dicas em como podemos melhorar esse quadro e fomentarmos o comércio e o setor de serviços da nossa cidade.

Vejo vocês em breve.

No início de 2019 foi realizado um estudo sobre a taxa de desemprego no Estado do Rio de Janeiro e observei que, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), dos 92 municípios, Niterói ocupou o 91º lugar, ficando em penúltima posição no ranking, enquanto um município ao nosso lado, Maricá, ficou em 8º lugar. Tendo em vista que em 2016 o município possuía a segunda maior renda per capita do país, hoje Niterói sofre o mesmo mal que assola a tantos brasileiros em todo território nacional.

No setor empresarial, pude sentir significativamente toda a crise financeira nacional, a qual afetou diretamente os negócios. Desse modo, não havia saída senão diminuir o quadro de funcionários, enxugar os custos e tentar de diversas maneiras reinventar um método de fazer um bom negócio diante de toda dificuldade que Brasil estava passando.

O setor naval perdeu cerca de 90% de 2014 até 2019. Com um total de 30.000 empregos no setor naval no passado, nos dias atuais mantem-se apenas 3.000 empregados, muitos destes não recebendo seus salários em dia, assim como um quantitativo de 18 estaleiros no total, apenas 5 estão em funcionamento.

Recentemente, em visita à Companhia de Desenvolvimento da Pesca (CODEPE), localizada no Estaleiro Brasa na Ilha da Conceição, por exemplo, pude observar de perto o modo como indústria anda a passos lentos no local. Em 2018 foi investido em torno de 10 milhões de reais, porém, o projeto não está sendo usado pois barcos de médio e grande porte não podem navegar no Canal de São Lourenço pois o assoreamento do canal não permite.

Em notícias recentes, dadas pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Petróleo e Gás de Niterói, uma área total de 23.000 m2 e que será chamada de “Terminal Pesqueiro Público de Niterói”, será toda revitalizada e poderá gerar até 500 milhões de reais a cidade de Niteroi anualmente.

Eu sei que a situação não esta boa e pode melhorar muito, na nossa próxima conversa, darei dicas em como podemos melhorar esse quadro e fomentarmos o comércio e o setor de serviços da nossa cidade.

Vejo vocês em breve.

Bernardo Matta é empresário no setor de móveis planejados desde 2005. Atua também como presidente e fundador da ONG IDEIAS. Já residiu nos Estados Unidos trabalhando com construção e marcenaria e, após o retorno, fundou o Grupo Matta (empresa voltada para marcenaria e móveis planejados). No anseio de ajudar a comunidade fundou a ONG IDEIAS, que busca capacitar jovens, acompanhando e fazendo mentoria através de ações sociais, ofertando ajuda  às pessoas que tem menos oportunidades e acesso ao mundo do empreendedorismo.

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